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Foto: Márcio Brasil (Prefeitura de Santiago)
A Escola Municipal Sebastião Colpo, de Santiago, foi campeã pela segunda vez do prêmio "Fala, Professor", em cerimônia de premiação na noite de quinta-feira, no Clube do Comércio, em São Jerônimo. A premiação reconhece boas práticas para a melhoria da aprendizagem dos alunos do ensino fundamental do Rio Grande do Sul.
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Além do troféu, a escola levou dois prêmios em dinheiro, de R$ 5 mil para as professoras Cleide Maria Freitas dos Santos e Gabriele Furtado, e mais R$ 10 mil para investimentos na escola. O projeto criado pela Sebastião Colpo, chamado de "Movimentação", é voltado para o uso de materiais recicláveis nas aulas de Educação Física.
- Esses prêmios mostram que a nossa escola está no caminho certo. O nosso objetivo sempre é contribuir para o crescimento do aluno como pessoa. Quando recebemos algum prêmio, é a coroação de um trabalho que vem sendo feito há muito anos. A comunidade escolar está muito feliz - destaca a diretora Márcia Menezes.
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Neste ano, foram mais de 1.360 projetos de escolas de todo o Estado inscritos. Apenas 12 chegaram na final. A iniciativa é do empresário e fundador das Lojas Lebes, Otelio Drebes, que criou o prêmio como forma de valorizar os professores e estimular o desenvolvimento de projetos educacionais.
O projeto "Movimentação" consiste no uso de materiais recicláveis que são tranformados em objetos que servem de apoio às aulas de Educação Física. Alunos dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental recolheram materiais doados pela comunidade e fabricaram seus próprios brinquedos para as atividades da disciplina. Conheça mais do projeto no vídeo:
O PRIMEIRO PRÊMIO
Em 2018, a Sebastião Colpo venceu na categoria Anos Finais, com o projeto "Sustentabilidade Energia Renovável - SER". Com uso de paineis de energia solar, os alunos dos Anos Finais desenvolveram um projeto de captação e aproveitamento de água da chuva. São mais de 4 mil litros em três caixas d'água que são usados para limpeza na escola. A escola eliminou qualquer desperdício de água e a reaproveita o que sai dos ar condicionados e o excedente dos bebedouros.
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A água também abastece um sistema de irrigação de uma horta em tubos de PVC. E é aqui que está a inovação: a irrigação das plantas é comandada por meio de um aplicativo de celular. Conforme Márcia, um sensor avisa quando a terra está precisando de água e dispara no aplicativo. E os alunos comandam o sistema de irrigação pelo celular, de onde estiverem.
Há oito anos, porém, a realidade era bem diferente na escola. Com apenas 147 alunos, chegou a cogitar o fechamento da escola. O então prefeito conversou com a diretora sobre a necessidade de cortar gastos e, como o número de alunos era considerado baixo, não havia por que manter a escola funcionando. A escola, entretanto, se reergueu e, hoje, conta com 450 alunos matriculados. No próximo ano, o número de alunos deve passar de 500. (Colaborou Janaína Wille)